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Por Diário do Comércio em 02/10/2025 18:14
As vendas de veículos tiveram, no mês passado, crescimento de 2,9% frente a setembro de 2024, somando 243,3 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na comparação com agosto, a alta nos emplacamentos foi de 8%, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 2/10, pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias de automóveis.
Com o resultado, as vendas acumuladas desde o início de 2025 chegam a 1,91 milhão de veículos, 2,8% acima do volume vendido nos nove primeiros meses do ano passado, confirmando uma desaceleração após a alta de 14% do ano passado.
Diante do crédito mais caro, vendas a locadoras e o programa do governo federal que prevê IPI mais baixo a carros compactos vêm ajudando a sustentar as vendas de automóveis.
Motos - As vendas de motos tiveram, no mês passado, crescimento de 31,5% na comparação com setembro de 2024. No total, 205,9 mil motocicletas foram comercializadas, conforme o balanço divulgado nesta quinta-feira.
Na margem - ou seja, de agosto para setembro -, as vendas de motos subiram 11%. Já no acumulado de janeiro a setembro, foram vendidas 1,61 milhão de motocicletas, alta de 14,4% que reflete a expansão dos serviços de entrega (delivery), além da busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos em combustível. O desempenho supera em 200 mil unidades as vendas de carros de passeio, cujo total, desde o início do ano, é de 1,41 milhão de unidades.
Expectativas de vendas
A Fenabrave voltou a revisar para baixo as previsões sobre as vendas de veículos zero quilômetro neste ano, apontando efeito da desaceleração do crédito. O prognóstico ao crescimento das vendas de veículos, que começou o ano em 5% e foi revisto para 4,4% em julho - e agora está em 2,6%. Se confirmada a expectativa da entidade, 2025 vai terminar com 2,7 milhões de unidades vendidas, na soma de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
"O ponto principal é a taxa de juros. Infelizmente, se tivéssemos uma taxa de juros menor, o crescimento seria muito mais agressivo, ultrapassaria até os 5% do início do ano", explicou o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.
Ele lembrou que o Banco Central (BC) já deu sinais de que os juros de referência da economia, a Selic, só começarão a cair no ano que vem.
Os dados de setembro revelaram que a comercialização de veículos está crescendo menos de 3% no acumulado desde o início do ano. Na apresentação do balanço, a economista Tereza Fernandez observou que a expansão das concessões de crédito à pessoa física já caiu de 31,4% para 3,8% desde outubro do ano passado. Assim, pontuou, é possível chegar ao fim de 2025 sem crescimento de crédito.
A economista, responsável por traçar as premissas macroeconômicas que subsidiam as previsões da Fenabrave, disse que há preocupação em relação à oferta de financiamento com o avanço da inadimplência e o endividamento das famílias.
Na comparação com as previsões anunciadas em julho, a expectativa para o crescimento das vendas de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, recuou de 5% para 3%. Em relação às vendas de caminhões, segmento bastante afetado pelos juros mais altos, a Fenabrave continua prevendo queda de 7% das vendas.
Para os ônibus, a entidade prevê crescimento de 6%, prognóstico que tem sido mantido desde o início do ano. As novas previsões da associação das concessionárias incluem ainda um crescimento de 15%, para 2,16 milhões de unidades, nas vendas de motos em 2025, mais do que os 10% projetados anteriormente.
Pelos dados da Fenabrave, com o resultado, as vendas acumuladas desde o início de 2025 chegam a 1,91 milhão de veículos, 2,8% acima do volume ve
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